Estudos Clínicos são os responsáveis pela REVOLUÇÃO na luta para vencer o Câncer
Estudos Clínicos

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O tratamento oncológico evolui cada vez mais com o passar dos tempos. Há décadas atrás, a palavra “Câncer” era tida como impronunciável e associada, até então, somente a coisas negativas. Hoje, o combate ao Câncer passou por uma revolução em decorrência dos estudos clínicos realizados, inclusive no Brasil. 

Terapias-alvo direcionadas exclusivamente ao tumor, que ativam o sistema imune contra as células malignas e medicamentos que minimizam os efeitos colaterais são alguns dos exemplos responsáveis pelo aumento da cura e melhora da qualidade de vida dos pacientes. 

Uma pesquisa divulgada pela revista Super Interessante cita em número esses avanços: nos Estados Unidos, de 1950 até 2007, as mortes por Câncer diminuíram em pelo menos 8%. Com a maior expectativa de vida do brasileiro, é um fato de que o número de casos no Brasil vem aumentando e precisam ser enfrentados com o apoio de toda a sociedade. Você provavelmente conhece alguma pessoa que teve ou está sendo tratada de um Câncer. 

Segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA), a previsão é que até 2022, o Brasil deve registrar cerca de 625 mil novos casos da doença, por ano. São estimados, por exemplo, que 1 em cada 15 mulheres brasileiras terá Câncer de Mama e 1 em cada 6 homens brasileiros terá Câncer de Próstata ao longo da vida. 

Casos como os de Câncer de Bexiga, que costuma ser silencioso no início, dependem do cuidado e prevenção por meio dos exames de rotina. Ele costuma atingir mais homens e está relacionado ao uso do cigarro. Uma revolução no tratamento desse tumor se deu com o desenvolvimento de novas drogas contra receptores específicos chamados de FGFR (receptores do fator de crescimento de fibroblastos) e com a imunoterapia. 

Outro grande avanço na prevenção do Câncer é a vacina contra o HPV. Com a vacinação é possível eliminar o Câncer de Colo de Útero, além de diminuir a incidência do Câncer de Boca, Orofaringe e outras doenças benignas. O INCA também revelou que pessoas ativas fisicamente podem reduzir em até 20% o risco de Câncer do Intestino, porém, quase metade da população brasileira é insuficientemente ativa. Mais uma conquista importante foi ao detectar efeitos colaterais desconfortáveis durante o tratamento oncológico, os estudos clínicos permitiram que novos métodos fossem testados (e aprovados) para que os pacientes pudessem ter menos sequelas e mais chances de cura. A qualidade de vida é um dos objetivos principais de todo tratamento oncológico. 

Nos últimos 20 anos, mais de 150 novos medicamentos foram disponibilizados no mercado para tratamento do Câncer. Esse avanço só é possível por meio da participação de pacientes com neoplasia maligna (Câncer) nos estudos clínicos. São realizados hoje milhares de protocolos de pesquisa no Brasil e no mundo a fim de atingir a maior cura possível para nossos pacientes. Quando os tumores são identificados de forma precoce (outra conquista da tecnologia e estudos), as chances de cura, dependendo do tipo de Câncer, podem ultrapassar 90%. 

Nós, do CEDOES, fazemos parte dessa revolução em prol dos pacientes e esperamos contar com sua contribuição em benefício das melhorias da ciência e dos cuidados oncológicos. 

Nossos mais novos protocolos são a busca ativa pela detecção de alterações no gene que podem resultar no Câncer de Bexiga, além do uso de terapia-alvo ou imunoterapia para o Câncer de Fígado. Caso você seja portador ou conheça alguém, é possível contribuir com o estudo, entre em contato conosco ou clique aqui e saiba mais

Fontes: Instituto Nacional do Câncer / Revista Superinteressante / Ministério da Saúde